O que é Escoliose?
A coluna vertebral saudável possui curvas naturais (lordose e cifose). Porém algumas pessoas também possuem curvas laterais na coluna e diferente da má postura, essas curvas não podem simplesmente ser corrigidas.
Em uma radiografia, a coluna de uma pessoa pode apresentar alterações na forma de “C” ou “S”, essas curvas laterais na coluna vertebral são chamadas de escoliose.
Algumas vezes, as vértebras em uma coluna com escoliose também se apresentam levemente rotadas, levando à assimetria dos ombros e/ou da cintura. Geralmente, essa “alteração” ocorre no período de pré-puberdade, quando o corpo está em pleno desenvolvimento.
A escoliose não é causada por carregar objetos pesados, prática desportiva, posturas incorretas ao dormir, sentar ou ficar de pé ou por diferenças de comprimentos dos membros inferiores. As causas frequentes e comprovadas da escoliose podem ser: congênita, má formação das cartilagens de crescimento das vértebras ou pela fusão das costelas (arcos costais) durante a gestação ou nos recém-nascidos, além de distúrbios neuromusculares, como as distrofias musculares e a paralisia cerebral.
Principais tipos de escoliose
- Escoliose de início precoce: inicia-se antes dos 10 anos de idade. O tratamento dessa deformidade, principalmente o tratamento cirúrgico, é bastante complexo e individualizado.
Existem vários tipos diferentes de escoliose de início precoce, entre elas: escoliose idiopática infantil, escoliose idiopática juvenil e escoliose congênita.
Existem outras circunstâncias em que as preocupações relacionadas a escoliose de início precoce também podem ser aplicadas: escoliose neuromuscular, escoliose sindrômica e síndrome da insuficiência torácica.
Em casos em que a única alternativa é a cirurgia, o procedimento pode ser realizado por meio da inovadora técnica bipolar (growing rod) ou outra técnica sugerida pelo médico especialista responsável. (Saiba mais sobre a técnica bipolar.) - Escoliose idiopática: não é possível determinar a origem ou a causa desse tipo de escoliose. Estima-se que até 80% dos pacientes apresentem a escoliose estrutural idiopática. O quadro pode aparecer em crianças e adolescentes saudáveis, que estão se desenvolvendo bem e não possuem antecedentes de patologias ou malformações. Essa é uma situação comum entre as escolioses de meninas adolescentes. Em casos onde a única alternativa é a cirurgia, a artrodese pode ser realizada por meio de parafusos pediculares híbridos ou a critério do médico especialista
- Escoliose congênita: é causada pela má formação da estrutura vertebral durante a gestação ou em recém-nascidos. Em casos onde a única alternativa é a cirurgia, a artrodese pode realizada por meio de parafusos pediculares híbridos ou a critério do médico especialista
- Escoliose neuromuscular: a causa é alguma doença de origem neurológica ou muscular (exemplos: paralisia cerebral, distrofias musculares, tumores intramedulares). Em casos onde a única alternativa é a cirurgia, o procedimento pode ser realizado pela inovadora técnica bipolar ou a critério do médico especialista (Saiba mais sobre a técnica bipolar)
- Escoliose degenerativa: esse tipo é causada, especialmente, com o avanço da idade, devido à degeneração de discos da coluna vertebral e de suas articulações. Em casos onde a única alternativa é a cirurgia, a artrodese pode realizada por meio de parafusos pediculares híbridos, pela inovadora técnica bipolar ou a critério do médico especialista
- Escoliose secundária: secundária a fraturas, infecções e tumores da coluna. Em casos onde a única alternativa é a cirurgia, a artrodese pode ser realizada por meio de parafusos pediculares híbridos ou a critério do médico especialista
É importante sempre consultar um médico especialista em coluna vertebral certificado pela Sociedade Brasileira de Coluna, pois ele será capaz de oferecer a melhor orientação a respeito das diversas doenças de coluna, além do tratamento mais adequado.
